Livro de contos ‘Via oral’ não prega cartilha mas alguma cartela de bons argumentos para a ficção

Ednilson Toledo - Livro de contos 'Via oral' não prega cartilha mas alguma cartela de bons argumentos para a ficção

 
 
 
 

Para arder precisa doer para a pessoa se notar em algum diagnóstico. Nesta rotina, no dia a dia, uma cartela de comprimido pode ser mais do que você pensa.
Na leitura do novo livro de Ednilson Toledo, chamado Via oral, temos a via  dos narizes da boca, da fala, da linguagem que pode às vezes se acometida, por alguma cefaleia.O autor ministra vários prontuários, desde as narrativas  que usam do bom e velho hospital, até de histórias que o discurso médico, passa transversalmente, pelas bainhas dos contos.
Histórias como do Arcano maior, metaforizam a fixação, o delírio de um bicho em torno do famoso jogo de azar, ou sorte. A fixação por um quadro, pode trazer para o leitor  neuroses, a até uma vida na ilegalidade. Há um relação entre arte, e o famoso arte de curar-se todo artista é um dodói da alma, e prática suas anamneses sem distinção pela palavra ou pela cura. Neste jogo sem receita, o leitor aprende as mais Diretas insanidades para este mundo preso e louco.     
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