Livro de diários é pontuado por insights de pura poesia onde a identidade flutua por sobre as finas camadas do eu sensível e lírico | por Fernando Andrade

Leticia Bolzon Silva - Livro de diários  é pontuado por insights de pura poesia onde a identidade  flutua por sobre as finas camadas do eu sensível e lírico | por Fernando Andrade

https://www.editorapenalux.com.br/loja/poesia/quando-o-risco-vale-a-pena

 
 
 
 

Fernando Andrade | escritor e jornalista

Quando digo nome – fixo uma imagem assertiva sobre alguém. Ela pode ter múltiplas personalidades, quase um camaleão, porém, o seu nome singulariza um ente cheio de digitais. O nome é começo de diversas singularidades. Há começar por como se tropeça nas pedras do caminho, onde a figuração torna coisas e objetos, moldáveis ao gosto da lavra.
“Tropeçar na vida” é como quebrar um vaso, são fundações por onde nos levantamos depois da queda, que podem ou não fazer da pulsão do evento algo sublimado como um balão cheio de palavras tão etéreas quanto um poema. O decalque que fazemos do relevo-enlevo daquilo que nos mexe e afeta parece sondar a palavra mais diáfana com relação ao sentido da vida que é seu diário.
Leticia Bolzon Silva, cria certas relações poéticas, em seu primeiro livro, Quando o risco vale à pena, editora Penalux, sobre o forte sentimento do amor, e de seu pertencimento na necessidade de ligar-se ao outro, sem abandonos.
São textos poéticos que formam um eu enovelado pelo entorno, reforçando o teor das imagens sobre conectar através de um forte apego do corpo à imagem do ser amado. O diário não segue nenhuma linha cronológica – é mais pontuado por insights de poesia, onde a identidade flutua por sobre as finas camadas da subjetividade do eu sensível e lírico.

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