FERNANDO ANDRADE | jornalista e crítico literário
A arte de contar traz “miudezas” que só o ensino ao outro, na arte da disciplina, aqui não digo de ordem, controle sobre o aluno, mas de vamos lá, pois, o ensino categoriza conhecimento, embora esta palavra categorizar, para mim, soe como uma classificação atroz. A arte de contar, não matemática, embora dela possamos fazer até uma crônica bem simpática requer do olhar do contador um exercício descompromissado de poluências e políticas ideológicas, embora a crônica tenha certa lógica de olhar por sob a janela do cotidiano até político.
O mundo nos move e nos absorve à todo momento, e agora Josê? O autor cronista observa e também absorve seus temas. Suas olhâncias que seriam enervar no olho (b)errante do mundo, a prática cotidiana. Não ver nada científico. Fernando Arosa, pela sua prática do ensino pedagógico eleva seus tons e textos à uma cordialidade impressionante perante os temas que podem ser a observação das crianças em relação ao entorno, como o exercício de leitura de um filme francês na leveza do tom tanto que fala do filme com da pena do cronista.
O autor com um texto sonoro e sem perder a ternura perante os olhos que não medem o real, mas sim os poetiza com a não régua matemática da certeza ortodoxa. Não seria apenas um ato de relatar fatos\ eloquências do acontecimento. Fernando se importa com que narra, se envolvendo no emocional da matéria cronística tanto podendo ser um fato político, quanto a celebração do encontro familiar.
Interessante notar que seu caminho pelo livro na leitura do leitor não tenha uma marcação nítida entre os textos decorridos. Ele apenas coloca um título simples em cada início de nova crônica criando assim um certo alinhamento entre os textos que não separam cada crônica em seu tema.
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