Livro, Na capital Sul-americana do porco light, é uma brincolagem tecendo roteiros de geografia (im)precisa e literária.

Gostaria de ras-cunhar a menor resenha do mundo. Aquela que não tivesse informações relevantes sobre fundo do tema. Mas que não fosse boia de superfície igual glacê de bolo. Queria ser um crítico-viajante-espacial aboiando sobre a gravidade leitura-mundo. Que minha lente fosse tão leve à um eterno retorno filosófico, mas que fosse ou contivesse o brilho eterno de uma mente sem lembranças. Não sou gari nem guri, mas limpo tudo depois do crime. Qual? de ir atrás das pistas escorregadias de um livro recorte que não vi da onde saiu.
Apenas li-o sem lente de aumento para não estragar as trilhas das formigas numa capital sul-americana do certo? porco light. Editora 7 letras.

Poemas não são retornáveis\ Os cascos não precisam ser devolvidos\Embalagens não são conteúdos, pois se as fotos não existem rastros nem fronteiras, como ver estes poemas de Catarina Lins onde seguem uma entonação super rítmica. Não sei de suas referências, para cunhar tantas informações brincolatizáveis. O que foi? sua leitura numa linha temporal pregressa à feitura do livro. Não tenho dados, ou jogo dados, imponderáveis, com seus cortes, elipses, e mosaicos. E gosto muito. Principalmente da despretensão em fluir seriedade num tom tanto paródico quanto serial da zona que está (esta) literatura. A moça me pegou pelo gozo da palavra presença .
Aquela que não dá motivo nem antes nem depois. A questão é apenas a capacidade do engate, de juntar sentidos sem referências minhas ou suas. Ela que sabe… melhor para nós!

cotação: ótimo